sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CELEBRAÇÂO DOS GAÚCHOS 20/09/2012.

As comemorações da Revolução Farroupilha - o mais longo e um dos mais significativos movimentos de revoltas civis brasileiros, envolvendo em suas lutas os mais diversos segmentos sociais - relembra a Guerra dos Farrapos contra o Império, de 1835 a 1845. O Marco Inicial ocorreu no amanhecer de 20 de setembro de 1835. Naquele dia, liderando homens armados, Gomes Jardim e Onofre Pires entraram em Porto Alegre pela Ponte da Azenha. A data e o fato ficaram registrados na história dos sul-ro-grandenses como o início da Revolução Farroupilha.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Encontro de Tradicionalistas.



Paulinho Pires,Carlos Huberto Wallau,Telmo de Lima Freitas,Holmes Gomes Filho e Otávio Camargo.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Padrão morfológico.

Medidas do Cavalo Crioulo
Expecificações do Cavalo Crioulo - Pêlo Duro Altura 1,38 à 1,50 m (máximo de 1,50 m e mínimo de 1,38 para as éguas e 1,40 para os machos. Estrutura Mediana, morfologia harmoniosa e corpo potente. Pelagem Crinas largas e espessas, Cabeça curta, ampla na base e fina na ponta; maxilares fortes, bem desenvolvidos, ganachas bem afastadas; crânio amplo e cara curta; fronte larga, bem desenvolvida,com chanfro curto e largo, perfil reto ou ligeiramente convexo; orelhas pequenas móveis bem afastadas na base; olhos expressivos. Pescoço bem unido à cabeça por uma larga e limpa garganta; no bordo superior ligeiramente convexo, com abundantes e grossas crinas, quase reto em sua linha inferior; amplo, forte, musculoso com inserção harmônica ao torax; mediano de comprimento. Dorso mediano, bem unido à cernelha, com boa cobertura muscular, que lhe permita manter estável o arreamento. Lombo (região dos rins): musculoso, unindo suavemente o dorso à garupa, sem ser saliente. Garupa de mediano comprimento e largura. musculosa, forte, bem desenvolvida, levemente inclinada. Cola com inserção dando uma perfeita continuidade a linha superior da garupa. Sabugo curto e grosso, com crinas grossas e abundantes. Peito amplo, largo, profundo e fortemente musculado; encontros bem separados. Tórax com bom desenvolvimento, costelas bem arqueadas, denotando uma boa capacidade respiratória. Ventre cilíndrico, sub-convexo, com razoável volume, perfeitamente unido ao tórax e ao flanco. Flanco curto, cheio, unindo harmonicamente o ventre ao posterior. Paletas comprimento mediano, ligeiramente inclinadas e fortemente musculadas, caracterizando encontros bem separados. Braços e Cotovelos fortemente musculosos: braços devidamente inclinados com os cotovelos, bem afastados do peito. Ante-braços musculosos, bem aprumados, afinando-se até o joelho. Joelhos fortes e nítidos. Canelas curtas, com tendões fortes e bem definidos; bem aprumadas. Quartelas de comprimento médio, fortes, espessas, nitidas e medianamente inclinadas. Cascos de volume proporcional ao corpo, duros, densos, sólidos, aprumados e negros de preferência. Garrões amplos, largos, fortes, secos, paralelos ao plano mediano do corpo; ângulo anterior do garrão medianamente aberto. Peso oscilará entre 400 (quatrocentos) e 450 (quatrocentos e cinquenta) quilos.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Herança Farroupilha..


Foto:Fernanda Trindade

Piquete do 38 na Avenida Beira Rio..



Foto: Fernanda Trindade

O tempo bom atraiu cerca de 5 mil pessoas às celebrações do desfile Farroupilha, na manhã deste domingo, na Avenida Beira-Rio, em Porto Alegre. O desfile cívico-militar, com participação da Brigada Militar, da Polícia Civil, do Instituto Geral de Perícias (IGP) e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEPE), deu início às comemorações do 20 de Setembro, às 9h, depois da revista das tropas pela governadora Yeda Crusius. Logo após, teve início o desfile tradicionalista, com a participação de aproximadamente 3 mil cavaleiros, de 130 piquetes.Um deles,o Piquete do 38,da Polícia Federal,fundado por Telmo De Lima Freitas(Patrono da Semana Farroupilha 2009.)

sábado, 25 de abril de 2009

"Charla con Don Baigorra"




Compermiso Don Baigorra...
Vengo del lado Oriental...
En una mano traje plata y en la otra bosal...
Vine comprar un caballo...
Para jefe de manada...
Que apriete en la paleteada...
Con mucha sangre caliente...
Y necesito urgente...
Dos o tres yeguas domadas...


Pos se achegue meu patricio...
Que tal o baio encerado?
De montar dos dois costado...
Pingo pra china e criança...
Nem na doma fez lambança...
Isso é flor de patacuero!!!
Só não é dos mais ligero...
Confirmado e de confiança...



Lo que me diz del alazan?


Esse aí é cavalinho...
E ainda ta de bocal...
Não serve,não leve à mal!
Parece uma saracura...
Dizê que é das égua pura!
E ainda flor de cabulozo...
Volta e meia baixa o tozo...
Nem com os ferro da na altura...

Y el gateado,Don Baigorra?

Tire a cruzera da guaiaca,patrício!
Só não repare a broma...
O gateado, é minha doma...
Topa qualquer parada...
Não é pra perna ensaboada!
Nem pra índio fundilhudo...
Exprementa este cuiudo...
E leva pra tua manada....

Me gusto las dos tordilla...
Lo que me diz el compadre?


Tanto a negra ou a vinagre...
Isso são flor de lasquiada...
A negra,me deu uma dentada...
Bem na volta da paleta...
Me largo torto e gambeta...
Mas sou do sistema antigo...
E palanquiei de castigo...
Antes de acarcá as rozeta...



As cria do baio véio...
Estas são pro meu parcero...
As fia do Delantero...
Mas isso que é égua boa!
Não são esses bixo à-toa...
Isso eu garanto pra ti!
São de apartar lambari...
E desviar pingo em garoa...



Muchas gracias,Don Baigorra...
Gevo el gateado y las irras del baio...


Não comprou nenhum Lobuno?
E nem tampouco Tobiano?
Fez bom negócio o hermano...
Cavalhada de patrão!
Garantiu minha comissão...
E quando falarem BT,mesmo depois que eu morra...
Vão lembrar do Baigorra...
Até a quinta geração...


(Poesia-diálogo- Charla con Don Baigorra-Holmes Gomes Filho)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Um Santo à cavalo....


Bem dito seja meu Santo...
O nosso Santo Campeiro...
Vitorioso cavaleiro...
Que encilha todos os dias...
E que sai pelas coxilhas...
Recorrendo o pago inteiro...
Assobiando no tranco...
Num pingo de pêlo branco...
Amadrinhando o campeiro...

Vens no galope dos ventos...
Com teu pala colorado...
Guerreiro santificado...
De lança firme na mão...
Enfrentastes o dragão...
Proteger foi teu legado...
E sempre serás lembrado...
Enquanto houver religião...

Guerreiros de Sousa Neto,Texeira Nunes...
Cavalarianos na carga...
No meio da guerra amarga...
Protegestes um por um...
E te chamavam de Ogúm...
Os de cor preta e parda...
Com trapos rubros por farda...
Sem horizonte nenhum...

E eu sou filho deste taura...
Do Santo garrão de tuna...
E numa tarde lobuna...
Que a noite vem devorando...
Eu quero te ver laçando...
No rodeio das estrelas...
E a armada do teu sovéu...
Desenrolando no céu...
Em constelações sinuelas...

E no 23 de Abril...
Eu te peço proteção...
Copo d´agua,vela acesa com dizeres de oração ...
Isso tudo me conforta...
E espadas de trás da porta...
Pra afugentar o dragão...
Sal grosso,galho de arruda...
Que é pra que o Santo acuda...
Em caso de precisão...

Vitorioso São Jorge...
Uso tuas armas,visto teu manto...
Meus inimigos ficam em pranto..
Sou forte,sou destemido...
Tenho fé,sou aguerrido...
Com peleia não me espanto...
E pra carregar um tesouro...
Eu marquei pra sempre no couro...
A imagem do meu Santo...

(Poesia campeira de Holmes Gomes Filho)

sábado, 14 de fevereiro de 2009

MATA PAU (ORELHADOR)


MATA PAU (ORELHADOR)


A mais honrosa virtude...
Que o homem herdou na terra...
A valentia de um cuera...
Não se compra, não se empresta...
Vem estampado na testa...
Como nos galos de outrora...
Que orelhavam campo à fora...
E nos rodeios em festa...

Um nome surge na poeira...
Do templo pagão rodeio...
MATA PAU era um campeiro...
Destes de punhos de aço...
Erguia um xucro no abraço...
Como uma pluma a lo léu...
E surrava com chapéu..
Pra escorar manotaços...

Um pau bugre encravado...
Petrificado na arena...
Era um palanque torena...
Pra simbronaços, pechadas...
Levando coices, dentadas...
Sem nunca frochar o tutano...
Com altivez de serrano...
Que dispensa patacoadas...

Agarrador de mão cheia...
Vassalo da lida braba...
Chapéu mordido na aba...
Um troféu de estandarte...
Carregado em qualquer parte..
Sua estampa de gaúcho...
E sustentando o repuxo...
Desta sua extinta arte...

MATA PAU era um gigante..
De coragem e estatura...
Quase dois metros de altura...
Tinha imponência e destreza...
Sujeitava com firmeza...
Embora com ousadia...
Zombando da rebeldia...
Com seus dotes de nobreza...

Rude estirpe de antanho...
Reencarnada no orelhador...
O bárbaro gladiador...
Do coliseu dos tapejaras...
Feito de esteios e varas...
Arames, crinas e pêlos...
Que cercam os atropelos..
Pra um bom pialo de cuxara...

Encordoou rodeios e gineteadas...
Pegava a unha matreiros...
Os bravos fletes ligeiros...
A mão campeira pialava...
No tombo embuçalavam...
Pois não havia palanque...
Os BOEIRA e o gigante...
Entregando de regalo...
Pra algum De Paula monta lo...
Com aplausos do RIO GRANDE.

Nos saudosos rodeios...
MATA PAU deixou saudade...
Misto de mito e verdade...
Ficou na soga do tempo...
Talvez o sopro do vento...
Que o pó da cancha levanta...
Traga a altivez da sua estampa...
No sovéu do pensamento...

Holmes Gomes Filho 25/01/2009.





Poesia de HOLMES GOMES FILHO,retratando o ofício de orelhador na figura de Mata Pau(Osvaldir Faoro),um mito dos saudosos rodeios de Vacaria-RS.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Carreiro Simples de Vida.


Carreiro Simples de Vida.
Letra- Holmes Gomes Filho (Em homenagem a Augusto Camargo,biriva região serrana)





Recordo Muitos Capões
Onde vivia um campeiro
Um mascate dos antigos........
Que existia de primeiro
Era Serrano vaqueano
Conhecedor dos carreiros

Ganhou o primeiro Ofício
Na sua infância campeira
Guri de fazer mandado
Destes de buscar parteira
Era um chasqueiro mirim
Chegava levantar poeira


Só um baixeiro no petiço
E a picaça das confiança
Matutando no caminho..........
Qual o nome da criança?
Com chapeuzito de palha
Desabado de esperança

Madrugava com as estrelas
Na primeira recolhida
Juntar cavacos pro fogo
Tirar leite antes da lida
Dar mamadeira pros guaxos
Matando sede de vida

Ganhou o primeiro Ofício
Na sua infância campeira
Guri de fazer mandado .(Refrão)
Destes de buscar parteira
Era um chasqueiro mirim
Chegava levantar poeira



Com cantiga de cincerros
Ele se fez rapazote
Levando tropa (pras Torre........)
E sonhos num serigote
A mula vinha ao tranquito
Mas a saudade num trote

Mascateou por muitos anos
Juntou patacas pra um dia
Erguer morada na serra........
Casar e pedir guarida
Criou filhos,batizou netos
Encilhou sorrindo à partida

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

CIMARRON DEL URUGUAY


A raça existe no território uruguaio a mais de 300 anos e nasceu do cruzamento de cães mastins e lebréis trazidos pelos conquistadores espanhóis e portugueses no século XVII. Esses animais foram abandonados no Uruguai e uma grande população de cães selvagens se formou. O país teve tantos problemas com esses cães selvagens, que a população se viu obrigada a caçá-los e matá-los.
Alguns fazendeiros, por outro lado, resolveram capturá-los e logo puderam notar que eles eram muito úteis como cães de trabalho nas fazendas, especialmente na lida com o gado, como cães de guarda e na caça de javalis (uma praga na região).
A partir daí foram se tornando comuns nas fazendas, auxiliando nos trabalhos diários.
O Cimarron de hoje provavelmente desenvolveu-se com alguma infusão extra de sangue de molossos.
A raça é praticamente desconhecida fora do Uruguai, mas o Kenel Clube local vem trabalhando intensamente para conseguir o reconhecimento internacional (FCI) e tem-se notícia que as exportações vem crescendo dia a dia, inclusive para países europeus.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Meus olhos de ver o mundo.



Lançamento do livro de poesias gaúchas de Marcelo Osório Wallau....TROPA DE VERSO-Meus olhos de ver o mundo.
Com sessão de autógrafos na 54ª Feira do Livro de Porto Alegre.

Dia: 06 de novembro de 2008,

Horário: 17:30 horas,


Local: Pavilhão de Autógrafos da Feira do Livro, Praça da Alfândega.


Marcelo Osório Wallau

“De dentro d’alma

Vem o verso aqui do sul

Galopando sesmarias

Dos acordes do violão,

Na vastidão da campanha

Imensidão do céu azul

Mostro o retrato do pampa

Com os olhos do coração”

Vale a pena conferir o talento deste jovem Santanense...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

"FRANQUIA"


Na estampa destes frangotes...
Que a pouco deixaram a casca...
Brota a franquia pra guasca...
Taura de fibra e valor...
No rumo de um corredor....
Que finda em outro piazote...
Quando se repassa o dote...
De Gaúcho peleador.

"FRANQUIA-Holmes Gomes Filho

domingo, 24 de agosto de 2008

O DESTINO ABRE O FOLE.



Nos corredores do mundo...
Já temos um rumo certo...
Um piá de sorriso aberto...
Num olhar, que pede guarida...
Nesta longa recorrida...
Acolherado à cordeona...
Acompanhando bordona...
Pelas escolas da vida....


Holmes Gomes Filho-(O destino abre o fole.)

CORAÇÃO DE GAITEIRO.



Guri que nasce gaiteiro
Não manda no seu destino
Vem ao mundo peregrino
Dos sonhos do pago inteiro
E se ele for mensageiro
Da pampa que nos iguala
Sua canção quando fala
Fala por todo campeiro

O coração de gaiteiro
Aprende tudo de ouvido
Por isso canta sentido
A sina do peão campeiro
Se a fome emuda um posteiro
E um verso tras a novilha
E a gaita se desencilha
Nos "causo" de um caborteiro

LUIS CARLOS BORGES(Trecho da música-Coração de Gaiteiro)

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

"O último autêntico"


Ele vem num baio ruano...
Olhem bem pra sua estampa...
Sombrero pança de burro e poucos goles na guampa...
Parece com um índio vago...
Mas é pura sepa do pago...
Legenda viva da Pampa....


Vem com o pinho à meia espalda...
Quem será este guará?
Eu pergunto...Quem será?
O leão da terra Gaúcha....
Anda de adaga e garruxa...
E de pala bichará....

Traz herança maragata....
Lenço grande colorado...
O tirador é de pardo....
Preparo antigo de prata...
No baio solto de pata...
Bombiando tudo na volta...
Onze cuscos de escolta...
Nos costados deste taita...

A História não é tapera...
Sinuelo pra o mundo novo...
A identidade de um povo...
Telmo, traz no coração...
Simesmado de emoção...
No olhar carrega o RIO GRANDE...
Levando por onde ande...
O guizo da tradição...



Poesia em homenagem a TELMO DE LIMA FREITAS.
"O ÚLTIMO AUTÊNTICO"Holmes Gomes Filho

terça-feira, 5 de agosto de 2008

"Gineteando"y JINETEANDO.


Do chão não passa a coragem....
Nem tampouco a covardia...
Pro céu subiu a imponência...
Rude e xucra rebeldia....
Los dos son de pagos ajenos...
Quem pode mais chora menos...
E amanhã....
Ha!amanhã é outro dia....



Depois de ser despachado...
Se hace de muerto el matrero...
Nego Mário Pataquero...
De venta enfiada no chão...
Levanta de sopetão...
Num grito do Sapucai....
Saudando todo o Uruguai....
Com crina e chapéu na mão......

Gineteando y Jineteando- Holmes Gomes Filho.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

"Arma branca"


É no brilho das prateadas...
Como um lucero no espaço...
No rubro lombo do aço...
Que a fogo e ferro é forjado..
Com calor é temperado...
Pra uma folha de bom corte...
Armas brancas de meu porte...
Talvez herança beduína....
Este gosto por tropilhas...
Pelas facas...
E por china...

domingo, 3 de agosto de 2008

"Um lugar"


A casa branca!!
Ficou mais chimanga...
Depois da noite fria de Agosto.....
Que andou chamusquiando meu rosto....
E da calha do galpão...
Lágrimas caem no chão...
E vai surgindo a alvorada...
Que veio prateando a geada...
Que acariciou o rincão...

domingo, 27 de julho de 2008

VÍDEO

Poesia" UM LUGAR" Holmes Gomes Filho.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Homenagem ao Nobre Tupambaé.


COM O OLHAR QUE ÉRA SÓ TEU SERENO, NUM PISCAR DE GALO CORAJOSO VIAJASTES COM SEMBLANTE DE QUEM BUSCAVA O TERCEIRO FREIO DE OURO PARTISTES COMO UM GENERAL NA PAZ DA MISSÃO CUMPRIDA DA RAZÃO PELA QUAL VIESTES NÃO SOMENTE COMO INDIVIDUO MAS COMO PAI E AVÔ SEM MARKETING, - SEM FLOREIOS FOSTES MESTRES DOS MESTRES NA CONQUISTA DE DOIS FREIOS GOSTARIA QUE VIVESSES PARA SEMPRE MAS NÃO POSSO SER EGOÍSTA TUA RAÇA JÁ É ETERNA NUNCA ME DEIXASTES DE APÉ TAL QUAL O TEU IRMÃO QUE SE FOI AÍNDA POTRILHO E VIESTES PARA MANTER O ESTILO COM PRECISÃO E FÉ CONTINUASTES A DESVENDAR SEGREDOS DO SANGUE "TUPAMBAÉ" NÃO ÉRAS APENAS MAIS "UM HORNERO" MAS SIM O NOBRE TUPAMBAÉ QUE MEIO A CONTRA GOSTO MOSTRASTES A IMPORTÂNCIA DE TUA MÃE NÃO SOU EU QUE ESTOU DIZENDO QUALQUER UM PODE VER BASTA ENTRAR NA INTERNET E ACESSAR A ABCCC DOIS FREIOS DE OURO NÃO É CHANGA CORRENDO DE SANGUE LIMPO SEM DOUTOR E SEM REMÉDIOS MOSTRANDO QUE SANGUE É SANGUE NÃO QUERO QUE NINGUÉM SE ZANGUE E NEM EU ALIMENTO MÁGUA MAS QUANDO TE VENERO ,REPITO E ALTO GRITO QUE SANGUE NÃO É ÁGUA AÍNDA A TEMPO TE PEÇO DESCULPAS POR NÃO TER FEITO MAIS POR TÍ MEU NOBRE IRMÃO DO ITAÍ SOU PÉSSIMO MARKETEIRO VIVEMOS COMO MATREIROS NO ANONIMATO DO CAMPO E PORISSO ROSILHO AMIGO JUNTOS CUMPRIMOS O CASTIGO DE QUEM SE ESCONDE NO MATO TU FOSTES QUEM PAGOU O PATO DO SILECIOSO ANONIMATO QUANTOS MATUNGOS - FÊZ A MÍDIA SEM TEREM FEITO NADA QUANTOS MAULAS COM FAMA DE TAURA PROPAGADOS AOS QUATRO VENTOS E TU QUE TE SOBRAM DOCUMENTOS TIVESTES QUE PELEAR EM REDOBLONA SEM NUNCA TER CAÍDO NA LONA MOSTRANDO QUE CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS


Por:Oswaldo Dornelles Pons




Nobre Tupambaé 12/11/1984 - 04/05/2008

domingo, 6 de julho de 2008

Tropilhas


Os negros fletes picaços....
De um tropilheiro caudilho...
Cada um segue no trilho...
Deste trote descarnado...
Pra depois ser encilhado...
De bom gosto à moda antiga...
E o coscorro de cantiga...
Junto a um apero prateado...

Trecho da poesia-Tropilhas(Holmes Gomes Filho)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Tropilhas .


Num bater de cascos..
Surge poeira,crina e pêlo...
Uma carga em atropelo...
Toca por diante o Paysano..
Que não deu bom por engano...
Pois é Charrua este galo....
E não gosta de cavalo....
Quem falar mal de tubiano...

Trecho da poesia-Tropilhas(Holmes Gomes Filho)

terça-feira, 24 de junho de 2008

Tropilhas .


O pêlo do meu agrado...
Evoca a mescla da Pampa...
Retrata na sua estampa...
Com cores emaranhadas...
As cenas apaysanadas...
Em luscos fuscos campeiros...
E uma tropilha de Oveiros..
Pra decorar invernadas....


(Trecho da poesia Tropilhas de Holmes Gomes Filho)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Enzo e India do Bororó.


Quando eu crescer
Não quero que me amadrinhe
Só cuida a cerca meu pai
E deixe no mais q saia
Viva minha patria
Vai gritar o domador
Pai me faça um favor
Atice a cadela baia

domingo, 8 de junho de 2008

Pra ti Doutor.



Misto de taura e de maula...
Don Wallau desde piazote...
Se forjou num sirigote...
Com os berros da gadaria...
Camargo,revirado,pinhão e geada fria...
Lá na estância do Socorro...
Pras bandas de Vacaria...


Na faculdade da estância...
Foi graduado ano a ano...
E aprendeu a ser vaqueano...
No rude chão da mangueira...
Por onde a lição campeira...
Nossa herança campejana...
Sagrada bíblia pampeana...
É escrita em meio à poeira...

Já carregava na estirpe...
O ofício de domador...
Amanunciava um xucro...
Com ares de encantador...
E com palavras macias...
Tirava baldas e manias...
Como espinhos de uma flor...

Segredos de um tapejara...
Duas varinhas de taquara...
E de um urco se arrimava...
Com jeito arrinconava...
Sem nunca dar-lhes castigo...
Fazia mais um amigo...
Mais um potro se entregava...

E foram muitos invernos...
Muitos cavalos passaram..
Todos fletes se entregaram...
Ao seu jeitão racional...
A doma tradicional...
A que os charruas deixaram....
Pois estes bravos montavam...
Só com uma manta e buçal...

Lembrar dos pingos de lei...
Os de campo e os de prova...
E a lembrança se renova...
Com todos enfileirados...
Na forma sendo lembrados...
Nos sonhos deste caudilho..
O Tarzã era o petiço,o Marotí o colorado...
O Afago o tostado,o Sereno era o tordílio...

Por diante ainda na forma...
Mais recuerdos na lembrança...
A Overa,a mula Negrinha...
E a sestrosa da Esperança...
Seguindo a fila o guerreiro...
E mais adiante um pingaço...
Um zaino de orelhas grandes...
Que batizou de paipasso...

E sobre os campos dobrados...
Refazendo a sua trilha...
Devagarzito no tranco...
Numa zaina bico branco...
Esta!!!
Esta! Era a Farroupilha...

Foi muito serviço de campo...
Vacinação,marcação a castração e a doma...
Nunca refugou parada...
E pras lidas de Encruzilhada...
Ele comprou a Paloma...

E não podia faltar...
Os seus parceiros de lida...
O Chico e o Jucundino..
O Laurindo e o Abitino..
O Valdir e seus irmãos...
E o amigo Pedrinho...
Hermanos de coração...
Que ele guarda com carinho...
O velho fica à sonhar...
E chega pra amadrinhar...
O João Boeira Sobrinho...

Dedicou-se a medicina...
Homem que entende da cosa...
Sempre junto com seus filhos...
Com seus netos sua esposa...
Viram muitas cavalgadas...
Por este Rio Grande amado...
Deus permita muitos anos...
Conviver no teu costado...
(Holmes Gomes Filho)

Estirpe


Da costa do Camaquã,ela veio...
Cria lá dos Barba Azul...
Não existe mais no sul...
Me falou o Carijó...
Que é da estirpe Bororó...
Que eram overos e bragados...
Os fletes mais respeitados...
Ligeiros que davam dó...


E veio de mão em mão...
A overa colorada...
A Bororó afamada...
De confiança nos arreio...
Das que não renega freio...
E é professora de laço...
Do indio cançar o braço...
Jogando armada em rodeio...


Oigalê tempo gaúcho!!!
Quando rasgavas banhado...
Com alguém enfurquilhado...
Atropelando o destino...
Que era o de correr bovino...
Paleteando a lida bruta...
E fazendo a reculuta...
Em várzea de campo fino...


Quantos nomes já te deram...
Rude crioula retaca...
Chita,Bragadinha;India,Polaca...
Mas o nome Bororó...
Foi o tropeiro que deu...
Ao longo dos corredores...
Onde esta estirpe nasceu...
Tu es crioula na escência...
Tens a pura procedência...
Que hoje o Rio Grande esqueceu...


Por estas léguas de campo...
Nesta vida reiuna...
Eu não invejo fortuna...
Tenho prenda e um piazote amado...
Eu já sou afortunado!!!
Mas quem tem um Bororó...
Até um gaudério que é só...
Tem um tesouro guardado...


E este tesouro é teu meu filho...
Tu és um guri de sorte...
Vais andar do sul ao norte...
Deste Rio Grande altaneiro...
Tu vais aprender ligeiro...
Com esta crioula de lei...
Que é um presente que eu te dei...
Pra que tu sejas campeiro...


Do lombo da Bororó...
Teras as mais lindas lembranças...
De carreiras,de tombos de lidas e de andanças...
Com as patas da bororó...
Escreveras tua historia...
Que ficaram na memória...
Dos teus tempos de criança...

(Estirpe-Holmes Gomes Filho)