quinta-feira, 20 de novembro de 2008
CIMARRON DEL URUGUAY
A raça existe no território uruguaio a mais de 300 anos e nasceu do cruzamento de cães mastins e lebréis trazidos pelos conquistadores espanhóis e portugueses no século XVII. Esses animais foram abandonados no Uruguai e uma grande população de cães selvagens se formou. O país teve tantos problemas com esses cães selvagens, que a população se viu obrigada a caçá-los e matá-los.
Alguns fazendeiros, por outro lado, resolveram capturá-los e logo puderam notar que eles eram muito úteis como cães de trabalho nas fazendas, especialmente na lida com o gado, como cães de guarda e na caça de javalis (uma praga na região).
A partir daí foram se tornando comuns nas fazendas, auxiliando nos trabalhos diários.
O Cimarron de hoje provavelmente desenvolveu-se com alguma infusão extra de sangue de molossos.
A raça é praticamente desconhecida fora do Uruguai, mas o Kenel Clube local vem trabalhando intensamente para conseguir o reconhecimento internacional (FCI) e tem-se notícia que as exportações vem crescendo dia a dia, inclusive para países europeus.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Meus olhos de ver o mundo.
Lançamento do livro de poesias gaúchas de Marcelo Osório Wallau....TROPA DE VERSO-Meus olhos de ver o mundo.
Com sessão de autógrafos na 54ª Feira do Livro de Porto Alegre.
Dia: 06 de novembro de 2008,
Horário: 17:30 horas,
Local: Pavilhão de Autógrafos da Feira do Livro, Praça da Alfândega.
Marcelo Osório Wallau
“De dentro d’alma
Vem o verso aqui do sul
Galopando sesmarias
Dos acordes do violão,
Na vastidão da campanha
Imensidão do céu azul
Mostro o retrato do pampa
Com os olhos do coração”
Vale a pena conferir o talento deste jovem Santanense...
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
"FRANQUIA"
domingo, 24 de agosto de 2008
O DESTINO ABRE O FOLE.
CORAÇÃO DE GAITEIRO.
Guri que nasce gaiteiro
Não manda no seu destino
Vem ao mundo peregrino
Dos sonhos do pago inteiro
E se ele for mensageiro
Da pampa que nos iguala
Sua canção quando fala
Fala por todo campeiro
O coração de gaiteiro
Aprende tudo de ouvido
Por isso canta sentido
A sina do peão campeiro
Se a fome emuda um posteiro
E um verso tras a novilha
E a gaita se desencilha
Nos "causo" de um caborteiro
LUIS CARLOS BORGES(Trecho da música-Coração de Gaiteiro)
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
"O último autêntico"
Ele vem num baio ruano...
Olhem bem pra sua estampa...
Sombrero pança de burro e poucos goles na guampa...
Parece com um índio vago...
Mas é pura sepa do pago...
Legenda viva da Pampa....
Vem com o pinho à meia espalda...
Quem será este guará?
Eu pergunto...Quem será?
O leão da terra Gaúcha....
Anda de adaga e garruxa...
E de pala bichará....
Traz herança maragata....
Lenço grande colorado...
O tirador é de pardo....
Preparo antigo de prata...
No baio solto de pata...
Bombiando tudo na volta...
Onze cuscos de escolta...
Nos costados deste taita...
A História não é tapera...
Sinuelo pra o mundo novo...
A identidade de um povo...
Telmo, traz no coração...
Simesmado de emoção...
No olhar carrega o RIO GRANDE...
Levando por onde ande...
O guizo da tradição...
Poesia em homenagem a TELMO DE LIMA FREITAS.
"O ÚLTIMO AUTÊNTICO"Holmes Gomes Filho
terça-feira, 5 de agosto de 2008
"Gineteando"y JINETEANDO.
Do chão não passa a coragem....
Nem tampouco a covardia...
Pro céu subiu a imponência...
Rude e xucra rebeldia....
Los dos son de pagos ajenos...
Quem pode mais chora menos...
E amanhã....
Ha!amanhã é outro dia....
Depois de ser despachado...
Se hace de muerto el matrero...
Nego Mário Pataquero...
De venta enfiada no chão...
Levanta de sopetão...
Num grito do Sapucai....
Saudando todo o Uruguai....
Com crina e chapéu na mão......
Gineteando y Jineteando- Holmes Gomes Filho.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
"Arma branca"
domingo, 3 de agosto de 2008
"Um lugar"
domingo, 27 de julho de 2008
terça-feira, 15 de julho de 2008
Homenagem ao Nobre Tupambaé.
COM O OLHAR QUE ÉRA SÓ TEU SERENO, NUM PISCAR DE GALO CORAJOSO VIAJASTES COM SEMBLANTE DE QUEM BUSCAVA O TERCEIRO FREIO DE OURO PARTISTES COMO UM GENERAL NA PAZ DA MISSÃO CUMPRIDA DA RAZÃO PELA QUAL VIESTES NÃO SOMENTE COMO INDIVIDUO MAS COMO PAI E AVÔ SEM MARKETING, - SEM FLOREIOS FOSTES MESTRES DOS MESTRES NA CONQUISTA DE DOIS FREIOS GOSTARIA QUE VIVESSES PARA SEMPRE MAS NÃO POSSO SER EGOÍSTA TUA RAÇA JÁ É ETERNA NUNCA ME DEIXASTES DE APÉ TAL QUAL O TEU IRMÃO QUE SE FOI AÍNDA POTRILHO E VIESTES PARA MANTER O ESTILO COM PRECISÃO E FÉ CONTINUASTES A DESVENDAR SEGREDOS DO SANGUE "TUPAMBAÉ" NÃO ÉRAS APENAS MAIS "UM HORNERO" MAS SIM O NOBRE TUPAMBAÉ QUE MEIO A CONTRA GOSTO MOSTRASTES A IMPORTÂNCIA DE TUA MÃE NÃO SOU EU QUE ESTOU DIZENDO QUALQUER UM PODE VER BASTA ENTRAR NA INTERNET E ACESSAR A ABCCC DOIS FREIOS DE OURO NÃO É CHANGA CORRENDO DE SANGUE LIMPO SEM DOUTOR E SEM REMÉDIOS MOSTRANDO QUE SANGUE É SANGUE NÃO QUERO QUE NINGUÉM SE ZANGUE E NEM EU ALIMENTO MÁGUA MAS QUANDO TE VENERO ,REPITO E ALTO GRITO QUE SANGUE NÃO É ÁGUA AÍNDA A TEMPO TE PEÇO DESCULPAS POR NÃO TER FEITO MAIS POR TÍ MEU NOBRE IRMÃO DO ITAÍ SOU PÉSSIMO MARKETEIRO VIVEMOS COMO MATREIROS NO ANONIMATO DO CAMPO E PORISSO ROSILHO AMIGO JUNTOS CUMPRIMOS O CASTIGO DE QUEM SE ESCONDE NO MATO TU FOSTES QUEM PAGOU O PATO DO SILECIOSO ANONIMATO QUANTOS MATUNGOS - FÊZ A MÍDIA SEM TEREM FEITO NADA QUANTOS MAULAS COM FAMA DE TAURA PROPAGADOS AOS QUATRO VENTOS E TU QUE TE SOBRAM DOCUMENTOS TIVESTES QUE PELEAR EM REDOBLONA SEM NUNCA TER CAÍDO NA LONA MOSTRANDO QUE CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS
Por:Oswaldo Dornelles Pons
Nobre Tupambaé 12/11/1984 - 04/05/2008
domingo, 6 de julho de 2008
Tropilhas
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Tropilhas .
terça-feira, 24 de junho de 2008
Tropilhas .
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Enzo e India do Bororó.
domingo, 8 de junho de 2008
Pra ti Doutor.
Misto de taura e de maula...
Don Wallau desde piazote...
Se forjou num sirigote...
Com os berros da gadaria...
Camargo,revirado,pinhão e geada fria...
Lá na estância do Socorro...
Pras bandas de Vacaria...
Na faculdade da estância...
Foi graduado ano a ano...
E aprendeu a ser vaqueano...
No rude chão da mangueira...
Por onde a lição campeira...
Nossa herança campejana...
Sagrada bíblia pampeana...
É escrita em meio à poeira...
Já carregava na estirpe...
O ofício de domador...
Amanunciava um xucro...
Com ares de encantador...
E com palavras macias...
Tirava baldas e manias...
Como espinhos de uma flor...
Segredos de um tapejara...
Duas varinhas de taquara...
E de um urco se arrimava...
Com jeito arrinconava...
Sem nunca dar-lhes castigo...
Fazia mais um amigo...
Mais um potro se entregava...
E foram muitos invernos...
Muitos cavalos passaram..
Todos fletes se entregaram...
Ao seu jeitão racional...
A doma tradicional...
A que os charruas deixaram....
Pois estes bravos montavam...
Só com uma manta e buçal...
Lembrar dos pingos de lei...
Os de campo e os de prova...
E a lembrança se renova...
Com todos enfileirados...
Na forma sendo lembrados...
Nos sonhos deste caudilho..
O Tarzã era o petiço,o Marotí o colorado...
O Afago o tostado,o Sereno era o tordílio...
Por diante ainda na forma...
Mais recuerdos na lembrança...
A Overa,a mula Negrinha...
E a sestrosa da Esperança...
Seguindo a fila o guerreiro...
E mais adiante um pingaço...
Um zaino de orelhas grandes...
Que batizou de paipasso...
E sobre os campos dobrados...
Refazendo a sua trilha...
Devagarzito no tranco...
Numa zaina bico branco...
Esta!!!
Esta! Era a Farroupilha...
Foi muito serviço de campo...
Vacinação,marcação a castração e a doma...
Nunca refugou parada...
E pras lidas de Encruzilhada...
Ele comprou a Paloma...
E não podia faltar...
Os seus parceiros de lida...
O Chico e o Jucundino..
O Laurindo e o Abitino..
O Valdir e seus irmãos...
E o amigo Pedrinho...
Hermanos de coração...
Que ele guarda com carinho...
O velho fica à sonhar...
E chega pra amadrinhar...
O João Boeira Sobrinho...
Dedicou-se a medicina...
Homem que entende da cosa...
Sempre junto com seus filhos...
Com seus netos sua esposa...
Viram muitas cavalgadas...
Por este Rio Grande amado...
Deus permita muitos anos...
Conviver no teu costado...
(Holmes Gomes Filho)
Estirpe
Da costa do Camaquã,ela veio...
Cria lá dos Barba Azul...
Não existe mais no sul...
Me falou o Carijó...
Que é da estirpe Bororó...
Que eram overos e bragados...
Os fletes mais respeitados...
Ligeiros que davam dó...
E veio de mão em mão...
A overa colorada...
A Bororó afamada...
De confiança nos arreio...
Das que não renega freio...
E é professora de laço...
Do indio cançar o braço...
Jogando armada em rodeio...
Oigalê tempo gaúcho!!!
Quando rasgavas banhado...
Com alguém enfurquilhado...
Atropelando o destino...
Que era o de correr bovino...
Paleteando a lida bruta...
E fazendo a reculuta...
Em várzea de campo fino...
Quantos nomes já te deram...
Rude crioula retaca...
Chita,Bragadinha;India,Polaca...
Mas o nome Bororó...
Foi o tropeiro que deu...
Ao longo dos corredores...
Onde esta estirpe nasceu...
Tu es crioula na escência...
Tens a pura procedência...
Que hoje o Rio Grande esqueceu...
Por estas léguas de campo...
Nesta vida reiuna...
Eu não invejo fortuna...
Tenho prenda e um piazote amado...
Eu já sou afortunado!!!
Mas quem tem um Bororó...
Até um gaudério que é só...
Tem um tesouro guardado...
E este tesouro é teu meu filho...
Tu és um guri de sorte...
Vais andar do sul ao norte...
Deste Rio Grande altaneiro...
Tu vais aprender ligeiro...
Com esta crioula de lei...
Que é um presente que eu te dei...
Pra que tu sejas campeiro...
Do lombo da Bororó...
Teras as mais lindas lembranças...
De carreiras,de tombos de lidas e de andanças...
Com as patas da bororó...
Escreveras tua historia...
Que ficaram na memória...
Dos teus tempos de criança...
(Estirpe-Holmes Gomes Filho)
Cria lá dos Barba Azul...
Não existe mais no sul...
Me falou o Carijó...
Que é da estirpe Bororó...
Que eram overos e bragados...
Os fletes mais respeitados...
Ligeiros que davam dó...
E veio de mão em mão...
A overa colorada...
A Bororó afamada...
De confiança nos arreio...
Das que não renega freio...
E é professora de laço...
Do indio cançar o braço...
Jogando armada em rodeio...
Oigalê tempo gaúcho!!!
Quando rasgavas banhado...
Com alguém enfurquilhado...
Atropelando o destino...
Que era o de correr bovino...
Paleteando a lida bruta...
E fazendo a reculuta...
Em várzea de campo fino...
Quantos nomes já te deram...
Rude crioula retaca...
Chita,Bragadinha;India,Polaca...
Mas o nome Bororó...
Foi o tropeiro que deu...
Ao longo dos corredores...
Onde esta estirpe nasceu...
Tu es crioula na escência...
Tens a pura procedência...
Que hoje o Rio Grande esqueceu...
Por estas léguas de campo...
Nesta vida reiuna...
Eu não invejo fortuna...
Tenho prenda e um piazote amado...
Eu já sou afortunado!!!
Mas quem tem um Bororó...
Até um gaudério que é só...
Tem um tesouro guardado...
E este tesouro é teu meu filho...
Tu és um guri de sorte...
Vais andar do sul ao norte...
Deste Rio Grande altaneiro...
Tu vais aprender ligeiro...
Com esta crioula de lei...
Que é um presente que eu te dei...
Pra que tu sejas campeiro...
Do lombo da Bororó...
Teras as mais lindas lembranças...
De carreiras,de tombos de lidas e de andanças...
Com as patas da bororó...
Escreveras tua historia...
Que ficaram na memória...
Dos teus tempos de criança...
(Estirpe-Holmes Gomes Filho)
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